quinta-feira, 2 de junho de 2011

Analistas cortam preço-alvo da Nokia após alerta de resultado

Analistas previram nesta quarta-feira um ambiente mais ameaçador para a Nokia adiante e a fabricante de celulares foi forçada a negar rumores de que venderia seus principais negócios para a Microsoft.


Um dia após ter anunciado que as vendas de celulares no segundo trimestre ficarão "substancialmente abaixo" de sua projeção anterior, vendo suas ações desabarem 18 por cento, a Nokia viu seu valor de mercado chegar a cair mais 10 por cento durante o pregão na bolsa de Helsinque desta quarta.


Mas os papéis se recuperaram para fechar o dia com baixa de 0,8 por cento, valendo 4,71 euros, em meio a especulações de que seu principal negócio poderia ser vendido.


A melhora da cotação das ações da Nokia ocorreu após um site noticiar que a parceira de software Microsoft iria comprar sua divisão de celulares por 19 bilhões de dólares. A Nokia disse que a reportagem era "100 por cento sem fundamento", enquanto a Microsoft se recusou a comentar o assunto.


A Nokia vai adotar o software Windows, da Microsoft, em lugar de sua plataforma Symbian, como parte da reformulação das operações de celulares iniciada três meses.


As operadoras de telefonia móvel da Europa, que desempenham papel chave para o sucesso ou fracasso de aparelhos no continente devido aos subsídios que oferecem, disseram à Reuters que os novos modelos Symbian da Nokia, que foram lançados apenas para manter o mercado coberto pelo restante do ano, não despertam interesse de consumidores.


Analistas afirmaram que a maior preocupação é que a Nokia, no passado líder incontestável no setor de celulares, não consiga recuperar muito mercado mesmo depois de começar a vender os novos modelos acionados pelo Windows, no quarto trimestre.


"Continuaríamos a evitar essa ação, já que as vendas dos modelos Symbian vêm caindo mais rápido que o esperado e estamos céticos quanto à capacidade dos novos modelos Windows Phone para substituir os lucros perdidos", afirmou o analista Stephen Patel, da Gleacher & Co.


A corretora Nomura cortou o preço-alvo das ações da Nokia de 4,75 para 4 euros e manteve sua recomendação de "venda". O JPMorgan reduziu o preço-alvo de 5 para 4,25 euros, enquanto o Credit Suisse cortou de 5,5 para 4 euros.


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