Burson: envolvidos no caso Facebook-Google não serão demitidos

Dois profissionais de comunicação da agência de relações públicas Burson-Marsteller, nos Estados Unidos, envolvidos no escândalo de espalhar informações negativas sobre o Google sem citar seu cliente, o Facebook, não serão demitidos, mas sim "novamente treinados".

A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira no site The Daily Beast, da revistaNewsweek, que divulgou a notícia esta semana.

Segundo o Daily Beast, Pat Ford, presidente da Burson nos Estados Unidos, deu uma entrevista ao veículo especializado PR Week (fechado para assinantes), onde afirmou que "revisamos nossas políticas e procedimentos com cada indivíduo envolvido no problema e deixamos claro que isso não pode acontecer novamente". Ford disse ainda que a "Burson tem seu código de conduta e irá redistribuí-lo a todos seus funcionários por conta do escândalo do Facebook".

Anteontem, o jornalista Dan Lyons, do Daily Beast, revelou que o Facebook contratou a Burson para divulgar e incentivar que veículos de comunicação escrevessem reportagens negativas sobre questões de privacidade envolvendo o Google. A Burson divulgou ontem um comunicado oficial reconhecendo ter sido contratada pelo Facebook para um trabalho.

Lyons afirma, hoje, que os dois envolvidos no caso Google/Facebook são novos na área de relações públicas. São eles Jim Goldman, que já trabalhou como repórter de tecnologia para a CNBC, e John Mercurio, ex-repórter de política.

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