quarta-feira, 11 de maio de 2011

Governo revisará lei de informática, diz Mercadante

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, informou que o governo fará uma revisão abrangente da lei de informática. Segundo ele, do ponto de vista do governo, a lei é insuficiente perante os desafios que o País tem nessa área. Ele disse que, por exemplo, não existem incentivos para o setor de software. "Esse é um setor que gera muito valor agregado, competitividade e exportação de serviços."

Segundo Mercadante, a lei de informática atualmente é muito mais um fator de isonomia entre o polo industrial de Manaus e o resto do País do que propriamente uma lei de fomento aos investimentos. "Nós queremos mais ousadia nesta área, porque há uma grande expectativa em relação ao Brasil. Já somos o terceiro mercado mundial de venda de computadores", destacou. Ele informou que no ano passado foram vendidos 13,5 milhões de computadores, quantidade que deve subir para 17 milhões de unidades em 2011.

Mercadante destacou, ainda, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil, que podem alavancar esse mercado. Outro ponto destacado pelo ministro foi o início do programa de banda larga nas escolas, através do qual serão atendidos 69 milhões de alunos. O ministro disse que "a indústria toda está de olho nisso". Segundo ele, o governo pode direcionar as políticas de incentivo para quem produzir e investir no Brasil.

Foxconn

Mercadante disse que já estão bastante avançadas as negociações com a empresa taiwanesa Foxconn para a produção de iPad e iPhone no Brasil a partir de julho deste ano. Ele afirmou que a ideia inicial era iniciar a produção em novembro, mas a data foi antecipada para o final de julho. Mercadante disse que o presidente da Foxconn enviou, esta semana, uma carta à presidente Dilma Rousseff reafirmando os compromissos da empresa com o Brasil.

Os projetos da Foxconn foram divididos em três fases, segundo Mercadante, e vão até 2016. Ele afirmou que serão necessários investimentos pesados para a produção dos componentes no Brasil, desde semicondutores até o display. De acordo com Mercadante, "será a primeira planta no Ocidente", referindo-se aos investimentos da Foxconn no País. Segundo ele, o governo está negociando esses investimentos. "A proposta é uma integração vertical desta indústria. Queremos que componentes críticos sejam produzidos no Brasil", declarou.

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