quarta-feira, 11 de maio de 2011

No tráfego para sites noticiosos, Google lidera, Facebook cresce, Twitter mal se nota

O Google continua a ser a principal fonte de tráfego para sites noticiosos, com cerca de 30 por cento do total. Mas o Facebook tem potencial para se aproximar, diz um estudo americano.



O prestigiado Pew Research Center's Project for 
Excellence in Journalism analisou as fontes de tráfego dos 25 sites noticiosos americanos mais populares, entre os quais sites agregadores (como o Yahoo News), sites de órgãos que já nasceram na Web (como o Huffington Post) e sites de jornais tradicionais, como o do NY Times e o do Washington Post.

Segundo os dados, o Google (que combina o motor de busca e o agregador Google News) é, em média, responsável por 30 por cento do tráfego destes sites, o que deixa muito pouco espaço para a concorrência, já que o tráfego proveniente de links externos oscila entre os 35 e os 40 por cento.

Os visitantes conseguidos através de pesquisas no motor de busca são mais do que os que acedem através do Google News e os sites com marcas conhecidas são os que estão menos dependentes deste género de tráfego.

O Facebook está longe destes valores, mas os investigadores do Pew argumentam que o Facebook se está a tornar “uma força influente e provavelmente em crescimento” e que está a “começar a juntar-se ao Google como um dos agentes mais influentes em direccionar a audiência das notícias”.

No New York Times, o Facebook é responsável por seis por cento dos visitantes, um indicador que sobe para os oito por cento no caso do Huffington Post, que sempre teve uma estratégia muito focada na disseminação de conteúdos pelas rede sociais.

Por outro lado, a influência do Twitter “mal se faz notar”. Entre os 21 sites de notícias para os quais há dados, o Twitter gerou visitantes apenas para nove, e não conseguiu ser responsável por mais de um por cento do tráfego.

“Apesar do crescimento e da quantidade de atenção que recebe, o serviço de micro-bloggingTwitter parece estar neste ponto a desempenhar um papel relativamente pequeno na partilha de links para fontes de notícias”, observa o estudo.

Os números mostram também uma fonte de tráfego menos óbvia: é o site Drudge Report, um pequeno agregador de notícias, popular sobretudo nos EUA e que ficou conhecido por ser o primeiro a publicar o escândalo do caso de Bill Clinton com Monica Lewinsky. O Drudge Report só não enviou visitantes para seis dos sites analisados, e em alguns casos, foi responsável por muito mais tráfego do que o Facebook.



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